sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Revelando Sentimentos


Parados, contemplando as maravilhas daquele parque, os olhares foram trocados numa sintonia mais do que incrível. Os olhos dele estavam postos diante do dela numa soma de amor e atração. O resultado estava estampado no brilho tremeluzente declarando a resposta para todas as dúvidas dela.
Próximos do rio, numa tentativa de chamar a atenção, ela notou alguns "peixes voando" a sua frente e por entre as águas do oceano da confusão que habitava naquele coração.
Ele ria da frase dela e ela envergonhada, tentava se esconder da besteira que acabava de proferir.
Ela, insegura, esperava por ele. Ele, tímido, esperava por ela. A luta constante entre a dúvida e o medo habitava no lugar da coragem e da confiança, mesmo sabendo que aquele sentimento era recíproco.

Eles se amavam... E aquela aventura, entre os colegas de classe, tinha tudo para dar certo a aproximação entre eles.
De repente a coragem tomou a frente, mudando o que se esperava. A presença próxima dele deu resultado ao riso, as mãos entrelaçadas num “jogo” de proteção e carícias. Um abraço, longo, foi trocado e se deliciaram antes que alguém pudesse intervir a comunicação corporal. Um beijo foi dado. Os olhos dela perdidos estavam. Os dele fechados, assim permaneceram, procurando sonhar com aquele momento.

Os corpos, unidos, numa comunicação única, podiam sentir o vento nos rostos, acariciando a pele deles, assim como a brisa da manhã refrescando e purificando o início de mais uma beleza.
Entre uma troca de beijos e outra, tomando fôlego, ele falou ao pé do ouvido: “Assim como essa brisa que nos toca, é o nosso sentimento um pelo outro. Pois o nosso amor é como o vento, não posso ver, mas posso sentir e eu viveria durante toda a eternidade para sentir esse amor”.
Ela sorria, mediante aquelas palavras de carinho e ternura. Os olhos dela brilharam, consumiram os dele e logo após um deliciamento de toques labiais, seguidos de leves carícias nos cabelos lisos e macios dele, em forma de gratidão em palavras. Ao pé do ouvido houve a resposta: “Assim como nosso amor é sentido pelo vento, podemos senti-lo a cada toque de ternura em que nossas bocas são sentidas uma na outra, se encontrando no amor e se perdendo na grande entrega”.



*Esta história não é real, mas o peixe voando é totalmente realidade dos meus lábios. Acreditem! (rs).
Hoje é meu aniversário *-* e para adoçar meu dia ou não (dependendo da forma que se olha), resolvi postar este texto.
De coração, espero que gostem.

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Postado por:
Natalia Araújo do Revelando Sentimentos

Um comentário:

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