quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Lembro-me como se fosse hoje daquele triste telefone.Uma raiva toma conta de mim como se o mundo se resumisse na minha dor.Uma dor que talvez acabe no fim dessa carta.
Manhã de Novembro precisamente dia 10 se não me falha a memoria.Acordei como de costume depois de uma noitada daquelas,a cabeça fervendo sou acordado por um telefonema.Era ela...
Sem saco pra atender deixo o telefone tocar mas depois de grande insistência resolvo atender.
Com a voz meio rouca Karlle consegue finalmente me acordar.Hoje desejo que isso nunca tivesse acontecido mas infelizmente aconteceu.Começamos uma conversa mas eu ainda sonolento desejava que acabasse logo pois  minha cabeça doía muito e eu  não estava em San consciência.


- Meu amor te acordei?! - Fala Karlle pra começo de conversa.
- Sim Mas tudo bem.O que você quer a uma horas dessas?
- Só queria ouvir sua voz no dia mas feliz da minha vida.Eu te amo Karl
- O que aconteceu? vai se mudar desse mundo? - Comentei com arrogância
- Você não lembra que dia é hoje?
- Mesmo que quisesse não estaria em condições de lembrar
- Pelo menos  vai dizer que me ama né?.
- Eu não.Pra que dizer isso?
- Karl se não falar eu me mato.
- Então se mate.


E em uma acção de rapidez  posso ouvir o respirar de karlle no outro lado da linha e em segundo desligar o telefone.Não liguei,ela sempre fazia isso mas voltava correndo pra mim no dia seguinte.Também me arrependi de não ter falado que a amava mas eu estava muito chapado para falar o meu amor por ela era um sentimento tão profundo que nem eu te amo expressaria o que eu sentia pela karlle.SIM!eu lembrava hoje era aniversário dela talvez mais tarde apareceria por lá com um buque de rosas vermelhas as suas preferidas.Voltei a dormir mas 5 horas depois fui acordado com bruscas batidas na porta.Ah chiei quem seria uma horas dessa?
Se bem que eu nem sabia que horas eram. Vesti uma camisa e abri a porta eram dois policias procurando por mim.Perguntei o que queria e eles perguntaram se eu conhecia Karlle Dominic.Respondi que Sim que ela era o amor da minha vida mas meio intrigado do por que da pergunta.Logo eles responderam que ela havia se jogado do prédio onde morava.Fiquei em estado de choque sem saber o que fazer,os policiais disseram que sentiam muito e se retiraram.Ao pé da porta chorei como uma criança ao perder a mãe em um shopping.
senti-me perdido totalmente sem chão.Na manhã seguinte foi o vélorio a sua mãe se aproximou e deixou um bilhete na minha mão.ERA DELA! e tinha escrito: '' O SEU AMOR É A RAZÃO DO MEU VIVER''.
Me derramei em lágrimas e foi tudo tão rápido me vi ali jogando a ultima flor vendo  meu coração ser enterrado com a minha amada.Sem Chão voltei pra casa e comecei a escrever essa carta que estou relatando a vocês queria que minha historia servisse se exemplo para que vocês não deixem o amor escapar entre os dedos e que uma simples frase muda uma vida.Hoje não tenho razão pra viver e por isso como em romeu e Julieta estou indo ao encontro de minha amada...


*Na manhã seguindo Karl foi encontrado morto em sua residência a carta estava ao seu lado e o veneno também.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por estar comentando, volte sempre ;*