terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

And I hate how much I love you ...




 “E eu odeio o quanto eu amo você garoto
Eu não suporto o quanto eu preciso de você
E eu odeio o quanto eu amo você garoto
Mas eu simplesmente não posso deixar você ir
E eu odeio amar você tanto assim. “ 
(Hate that I Love you – Rihanna)


    Não sei por que estou te escrevendo. Talvez para dizer o que você não quer ouvir.
                Não é sempre assim?
                Você foge e se cala sempre que vou lhe dizer alguma coisa... Por que tem que ser sempre tão misterioso? Não percebe como isso me machuca?
                Acha o que? Que todo mundo pode adivinhar o que se passa na sua cabeça?
    Tenho certeza que não inventaram as palavras sem motivo, as inventaram para serem usadas, para que as pessoas pudessem se expressar e serem claras umas com as outras. Então por que você não as utiliza? O que tem de tão interessante nessa sua caverna que você não sai dela?
    Estou cansada de não saber, é por isso que estou desistindo.
                Desisto do seu silêncio. Desisto do que me faz mais feliz, você.
                Mas que fique claro que não desisto por não mais te amar. Desisto por te amar demais.
                E eu me odeio por isso.
     Odeio te amar, garoto.
                Odeio pensar em você toda manhã quando me levanto. Você é o primeiro pensamento e até quando eu durmo eu sonho com você.
                E eu odeio amar ter você por perto. Odeio o fato de seu sorriso me fazer tão feliz.
                E principalmente, odeio amar o seu jeito tão misterioso. A verdade é que se você não causasse a reflexão, você não seria o homem que eu amo.
                E eu odeio o seu sorriso tão brilhante. Aquele sorriso apaixonado ao dizer: “Bom dia, Anne.”
                Mas é hora da garotinha crescer. E por mais que eu ame o seu jeito misterioso, ainda amo as palavras. Contraditório, eu sei. Mas se tratando de você em minha vida, tudo é assim. Previsível e imprevisível. Doce e amargo. Colorido e incolor.
                E agora eu vou ali me amar um pouquinho. Vou olhar no espelho e dizer o quanto eu sou linda, inteligente e única. Depois disso eu vou me lembrar do quanto você foi incapaz de retribuir um sentimento tão lindo. E vou chorar de pena de você por ter me perdido.
                É isso mesmo, me perdeu.
                Perdeu por não ter coragem de arriscar.

*Texto fictício
                                                                              Tânia Tamires
                                                                    No silêncio do Teu Olhar


5 comentários:

  1. Idiota...acorda!
    Eu to indo e você vai ficar aí
    sozinho, cansei de olhar somente
    pra você. Eu quero encontrar o
    meu reflexo.

    Lindoo amiga...adoro o que escreves
    então to seguindo aqui também!

    Bjaum flor.*.*.

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  2. Silêncio é tudo e nada, machuca e completa. Lindo texto, dê uma passadinha no meu blog. Um beijo =)

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  3. aaai.. sera que posso mandar isso numca carta??
    kkkkkkkkkk'
    Noossa .. é tudo oq eu queria dizer e nao consigo :S

    Tania .. voce é.. simplismente demais.

    beijos, beijos. (VOOCE ME TROUXE PRA CÁ.. HEHE)

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  4. Belissimo texto!

    Pois é, as vezes a melhor saida é abandonar os excessos de cuidados. Temos que saber a hora certa de abandonar uma relação.
    Quando começa a nao valer mais a pena, chega-se a hora da despedida.

    como dizia Caio, Nao que seja amor de menos, pelo contrario: era amor demais.

    Tenha uma linda noite!
    Seguindo aqui tbm!

    Bjs & abraços!!

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  5. Texto lindo :)

    -
    É ruim quando amamos demais uma pessoa que esquecemos de nos amar.Acho que esse fato é pior de todos,pois ás vezes amamos as pessoas erradas, e dai não conseguimos mais encontrar nós mesmos depois.
    Isso é díficil :/

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